Biografia :
Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX.
O termo jazz começa a ser usado no final dos anos 10 e início dos anos 20, para descrever um tipo de música que surgia nessa época em New Orleans, Chicago e New York. Seus expoentes são considerados "oficialmente" os primeiros músicos de jazz: a Original Dixieland Jass Band do cornetista Nick LaRocca, o pianista Jelly Roll Morton (que se auto-denominava "criador do jazz"), o cornetista King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, e o clarinetista e sax-sopranista Sidney Bechet. Em seguida, vamos encontrar em Chicago os trompetistas Louis Armstrong e Bix Beiderbecke, e em New York o histriônico pianista Fats Waller e o pioneiro bandleader Fletcher Henderson. Em 1930 o jazz já possui uma "massa crítica" considerável e já se acham consolidadas várias grandes orquestras, como as de Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway e Earl Hines.

1 – BILL EVANS TRIO – PORTRAIT IN JAZZ (1960) Pegue um dos maiores e clássicos trios de jazz, e ouça a intensidade no coração destas músicas.Tendo uma beleza revelada a cada momento de expressão musical nunca antes ouvida ou sentida e você acaba infectado pelo piano indefectível de Evans.Audição obrigatória.

2 – CANNONBALL ADDERLEY – SOMETHING ELSE (1958) Pegue um saxofonista alto astral com um estilo tão próprio e exuberante que todos que já tinham ouvido ele tocar, o identificavam rapidamente sendo num trabalho solo ou acompanhando outros músicos. Acompanhado de um timaço de músicos ( Miles Davis, o batera Art Blakey,no piano Hank Jones e o baixista Sam Jones), só poderia terminar sendo peça obrigatória na coleção.
![A Love Supreme [Vinyl]](http://ecx.images-amazon.com/images/I/31N5BPEEK1L._SL500_AA300_.jpg)
3 – J. COLTRANE – A LOVE SUPREME (1965)Exemplo raro de espiritualidade na música moderna mesclando a energia do bop e a suavidade do cool , os temas vão criando nova ordem modal, onde texturas,silêncio e moods vão valorizando – se numa estrutura livre e aberta. Disco para toda vida.

4 – THE DAVE BRUBECK QUARTET- TIME OUT (1959)Quem ousaria dizer que quando Brubeck entrou em estúdio com uma pilha de músicas inacabadas, iria gravar um dos mais populares discos de jazz.Tendo em vista que o material do pianista não valia muito, com a ajuda do saxofonista Paul Desmond , (pouco lembrado nos dias de hoje) autor de um verdadeiro hit (Take Five) fez deste,um álbum fascinante.

5 – DUKE ELLINGTON – ELLINGTON UPTOWN (1953)
Além de ser o mais importante compositor e ter feito sua orquestra uma fonte inesgotável de sonoridades e revoluções musicais do jazz. Obrigatório.

6 – GRANT GREEN – MATADOR (1979)Subestimado,apesar de ser um excelente guitarrista que começou a fazer um mix de jazz, blues, rythm´n blues, com pitadas de soul em alguns discos , mas aqui ouvimos um hard bop com uma beleza indescritível. Grant nos faz sentir que sua guitarra respira ao contrário do frenético e rival Wes Montgomery.

7- MILES DAVIS – KIND OF BLUE (1959) Um dos discos mais bonitos que já ouvi na vida, pois esta obra prima definiu o jazz do século XX , quando os virtuosos deram lugar a sensibilidade melódica e uma beleza harmônica inéditas até então.Lembrando que todo o disco foi concebido no estúdio na hora da gravação , ou seja, os músicos souberam dos temas na hora e improvisaram . Mais do que obrigatório, um disco para toda vida.

8 – CHARLES MINGUS – PITHECANTHROPUS ERECTUS (1956)Ao lado de Thelonius Monk e Duke Ellington os maiores compositores do jazz sem sombra de dúvida , o “ The Angry Man of Jazz” traz como sempre seus temas de vanguarda. Baixista, pianista, maestro e compositor de mão cheia aqui não deixa a peteca cair. Audição de um mestre que ajudou muito a difundir o jazz pelo mundo.

9 – OSCAR PETERSON – BLUES ETUDE (1966) - Apesar de terem 2 baixistas nesta gravação , a banda era um trio e estavam no seu auge. Pegue o maior pianista do jazz , com uma técnica sobrenatural a qual era imprimida em sua música tornando a estonteante para os padrões do gênero.

10 – J.SMITH & WES MONTGOMERY – THE DINAMIC DUO. (1966) Pegue o guitarrista mais classudo do jazz com o organista mais funky e outros ótimos músicos para acompanhá- los e tenha a certeza que o resultado é outra obra prima , uma aula de jazz funk com um colorido do Blues. Obrigatório.
Artistas que não entraram na lista , mas que devem ser ouvidos. Art Blakey, Pat Metheny, Chet Baker, Dizzy Gillespie, Benny Goodman, Thelonius Monk, Charlie Parker, entre outros.
Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX.
O termo jazz começa a ser usado no final dos anos 10 e início dos anos 20, para descrever um tipo de música que surgia nessa época em New Orleans, Chicago e New York. Seus expoentes são considerados "oficialmente" os primeiros músicos de jazz: a Original Dixieland Jass Band do cornetista Nick LaRocca, o pianista Jelly Roll Morton (que se auto-denominava "criador do jazz"), o cornetista King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, e o clarinetista e sax-sopranista Sidney Bechet. Em seguida, vamos encontrar em Chicago os trompetistas Louis Armstrong e Bix Beiderbecke, e em New York o histriônico pianista Fats Waller e o pioneiro bandleader Fletcher Henderson. Em 1930 o jazz já possui uma "massa crítica" considerável e já se acham consolidadas várias grandes orquestras, como as de Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway e Earl Hines.

1 – BILL EVANS TRIO – PORTRAIT IN JAZZ (1960) Pegue um dos maiores e clássicos trios de jazz, e ouça a intensidade no coração destas músicas.Tendo uma beleza revelada a cada momento de expressão musical nunca antes ouvida ou sentida e você acaba infectado pelo piano indefectível de Evans.Audição obrigatória.

2 – CANNONBALL ADDERLEY – SOMETHING ELSE (1958) Pegue um saxofonista alto astral com um estilo tão próprio e exuberante que todos que já tinham ouvido ele tocar, o identificavam rapidamente sendo num trabalho solo ou acompanhando outros músicos. Acompanhado de um timaço de músicos ( Miles Davis, o batera Art Blakey,no piano Hank Jones e o baixista Sam Jones), só poderia terminar sendo peça obrigatória na coleção.
![A Love Supreme [Vinyl]](http://ecx.images-amazon.com/images/I/31N5BPEEK1L._SL500_AA300_.jpg)
3 – J. COLTRANE – A LOVE SUPREME (1965)Exemplo raro de espiritualidade na música moderna mesclando a energia do bop e a suavidade do cool , os temas vão criando nova ordem modal, onde texturas,silêncio e moods vão valorizando – se numa estrutura livre e aberta. Disco para toda vida.

4 – THE DAVE BRUBECK QUARTET- TIME OUT (1959)Quem ousaria dizer que quando Brubeck entrou em estúdio com uma pilha de músicas inacabadas, iria gravar um dos mais populares discos de jazz.Tendo em vista que o material do pianista não valia muito, com a ajuda do saxofonista Paul Desmond , (pouco lembrado nos dias de hoje) autor de um verdadeiro hit (Take Five) fez deste,um álbum fascinante.

5 – DUKE ELLINGTON – ELLINGTON UPTOWN (1953)
Além de ser o mais importante compositor e ter feito sua orquestra uma fonte inesgotável de sonoridades e revoluções musicais do jazz. Obrigatório.

6 – GRANT GREEN – MATADOR (1979)Subestimado,apesar de ser um excelente guitarrista que começou a fazer um mix de jazz, blues, rythm´n blues, com pitadas de soul em alguns discos , mas aqui ouvimos um hard bop com uma beleza indescritível. Grant nos faz sentir que sua guitarra respira ao contrário do frenético e rival Wes Montgomery.

7- MILES DAVIS – KIND OF BLUE (1959) Um dos discos mais bonitos que já ouvi na vida, pois esta obra prima definiu o jazz do século XX , quando os virtuosos deram lugar a sensibilidade melódica e uma beleza harmônica inéditas até então.Lembrando que todo o disco foi concebido no estúdio na hora da gravação , ou seja, os músicos souberam dos temas na hora e improvisaram . Mais do que obrigatório, um disco para toda vida.

8 – CHARLES MINGUS – PITHECANTHROPUS ERECTUS (1956)Ao lado de Thelonius Monk e Duke Ellington os maiores compositores do jazz sem sombra de dúvida , o “ The Angry Man of Jazz” traz como sempre seus temas de vanguarda. Baixista, pianista, maestro e compositor de mão cheia aqui não deixa a peteca cair. Audição de um mestre que ajudou muito a difundir o jazz pelo mundo.

9 – OSCAR PETERSON – BLUES ETUDE (1966) - Apesar de terem 2 baixistas nesta gravação , a banda era um trio e estavam no seu auge. Pegue o maior pianista do jazz , com uma técnica sobrenatural a qual era imprimida em sua música tornando a estonteante para os padrões do gênero.

10 – J.SMITH & WES MONTGOMERY – THE DINAMIC DUO. (1966) Pegue o guitarrista mais classudo do jazz com o organista mais funky e outros ótimos músicos para acompanhá- los e tenha a certeza que o resultado é outra obra prima , uma aula de jazz funk com um colorido do Blues. Obrigatório.
Artistas que não entraram na lista , mas que devem ser ouvidos. Art Blakey, Pat Metheny, Chet Baker, Dizzy Gillespie, Benny Goodman, Thelonius Monk, Charlie Parker, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário