domingo, 11 de setembro de 2011

Megadeth - Killing is My Business , and Business Is Good ! - 1985



 um dos debuts mais inspirados do Thrash Metal norte americano (provavelmente o melhor debut de todos até hoje!), lançado a 12 de Junho de 1985 – sim, o primeiro álbum de estúdio do Megadeth é tudo isso! Ainda com o “sangue nos zóio” por ter sido chutado do Metallica, o vocalista/guitarrista Dave Mustaine compôs algo que de fato acabou sendo muito mais “cru” e visceral do que Kill ‘Em All (o primeiro de estúdio do Metallica) e menos cuidado do que os demais debuts do Thrash norte americano no que se refere à produção ou mesmo ao “despojo” com que a banda o tocou, mesmo contando com uma pegada mais “bluesy” adicionada pelos amigos Chris Poland (guitarrista) e Gar Samuelson (baterista). É impressionante aliás como o álbum, mesmo tão sujo e pesado consegue transparecer uma incrível qualidade técnica oriunda dos respectivos membros da banda, levando em conta que os mesmos membros (ou melhor, pelo menos os que iam permanecendo na banda ao longo dos anos...) iriam ainda evoluir muito como músicos, letristas e compositores. O álbum começa com Last Rites/Loved To Deth, que nos mostra o que está por vir com sua levada insana e sua letra que fala sobre relacionamentos amorosos. Depois temos ainda a faixa-título Killing Is My Business... And Business Is Good!, que fala sobre uma espécie de um justiceiro caçador de recompensas, e a terceira faixa The Skull Beneath The Skin, que por sua vez seria uma espécie de apresentação ao mascote da banda Vic Rattlehead. Por sinal Rattlehead é o nome da quinta faixa, rápida e feita pra banguear feito um louco! Porém antes dela temos uma regravação de uma faixa da cantora Nancy Sinatra chamada These Boots Are Made For Walkiing (abreviada para These Boots nessa versão).
Vamos então à sexta faixa do álbum chamada Chosen Ones, que por sua vez tem uma cativante levada extremamente inspirada na sonoridade das bandas da NWOBHM – só que muito mais tosco, claro! E também rumamos ao momento épico do álbum com a sétima faixa Looking Down The Cross – provavelmente a mais “trampada” do álbum, e por fim temos a derradeira faixa The Mechanix, que nada mais é do que a versão original da faixa The Four Horsemen do Metallica (faixa essa obviamente escrita pelo próprio Mustaine na época, mesmo que esteja creditada como se os outros membros do Metallica sendo seus “co-autores”) , só que ela desde o começo mostra como a The Four Horsemen deveria ter sido: tosca e frenética ao invés de trabalhada e centrada.



Incomoda também a falta de bonus tracks, pois este álbum foi relançado há algum tempo lá fora com várias bônus e encarte aditivado, então porquê o lançamento brasileiro tão cru? Perguntas que ficam no ar. No final, temos apenas 27 minutos de thrash metal.
“Killing Is My Business... And Business Is Good!” é um bom início, mas não o ápice da banda, que se solidificaria e refinaria sua técnica nos anos seguintes.
Apesar dos “contras”, este álbum está cheio de peculiaridades, e seus agradecimentos é um dos momentos mais curiosos, ali está explícito o sentimento do grupo (ou seria Mustaine?) ao ver seu primeiro filho ir ao mundo. Compre o seu .

Formação:
Dave Mustaine (Vocal/Guitarra)
Chris Polland (Guitarra)
David Ellefson (Baixo)
Gar Samuelson (Bateria)





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