Em seu início de carreira, o Judas Priest mesclava, soberbamente, heavy e rock. Vários anos se passaram e a banda seguia destilando seus poderosos riffs, até início dos anos 80. Após este tempo, seguiram-se álbuns fracos em conteúdo musical, que vieram a diminuir a reputação conseguida . Porém, logo após esta baixa, o Judas Priest volta para ficar de vez impresso na alma de todo e qualquer headbanger fanático por peso e melodia; o lançamento de Painkiller, em 1990, foi o grande responsável por esta façanha.
Podemos começar citando a arte fenomenal da capa do álbum, já a banda, surpreende a partir da majestosa introdução com a faixa-título, onde a bateria de Scott Travis começa a ditar o tom da destruição metálica existente no álbum; cheia de melodias, fúria, peso e um vocal agressivo, Painkiller de cara, é um dos clássicos da banda. Destacam-se, também, as guitarras com seus solos inesquecíveis, compondo a estrutura desta faixa. Hell Patrol é outra música que mescla melodia vocal com peso nas guitarras, de forma genuína, com Gleen Tipton e K.K Dowing no melhor de suas formas. All Guns Blazing e Leather Rebel seguem a dinastia. Outra das faixas que traz um heavy incontrolável, é justamente Metal Meltdown. Um outro grande clássico do álbum, fica por conta da inconfundível Night Crawler, seguida da não menos clássica, mas também dramática, A Touch of Evil; destaca-se pela dramaticidade existente na voz de Rob Halford, junto ao seu altíssimo alcance já antes comprovado, bem como o riff que compõe a base da música e seu solo maravilhoso. A gravação, mixagem e a produção do disco , nada deixam a desejar. Alguns xiitas podem até trocer o nariz para este álbum, mas ele resgatou a banda e o heavy metal tradicional , pois os anos 90 foram a década do grunge, mas ninguém pode negar que revigorou o estilo musical para a nova geração. Compre o seu.
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