sábado, 20 de agosto de 2011

Pink Floyd , Syd Barret e a Psicodelia .


Lançado em 1967 ( foi gravado ao mesmo tempo e no mesmo estúdio que o ''Sgt Peppers''dos Beatles, aliás, dizem que as bandas trocaram umas idéias... ), ''The Piper At The Gates Of Dawn'' mostra um Syd Barrett louco e genial.
Considerado ''o letrista que melhor soube interpretar a psicodelia'', Syd era o líder ( pena que ultrapassou a linha entre a ''loucura saudável'' e a ''loucura doente'' ).
Influências literárias ( Kenneth Grahame é o autor de ''The Wind In The Willows'' do qual a frase ''The Piper At The Gates Of Dawn'' saiu, Lewis Carroll, Tolkien e outros ), muito LSD e criatividade são a base desse álbum.
Gravado em um estúdio de quatro canais, ''Piper...'' esbanja ''inovações'': letras estranhas e melodias poucos usuais. Onze músicas ( algumas versões em vinil contam com duas músicas a mais: ''Arnold Lane'' e ''See Emily Play'' ) de pura psicodelia.
A versão do disco de Astronomy Domine lembra um astronauta comunicando coisas para a Terra do Espaço, no início, com códigos morse e tudo mais (lembrei que vozes misteriosas também iniciam o Dark Side of the Moon) e a guitarra é violenta! Mas isso é mais preparativo para os outros sons!
Lucifer Sam te faz começar a entrar em climas de ânimo! Veio a idéia do título e umas primeiras palavras! Muito legal, clima sessentista e tudo mais!
Matilda Mother é mais estranha, do disco.
Flaming começa com o barulho de bombeiros, e de quando em quando dá se a impressão de que há mais vozes, barulhos ou coisas do gênero, é quase assustador, mas nada se compara ao que vai vir!
Pow t. Tou. c! Essa é pesada! Clima de improvisação jazzística, o tecladista deve ter delirado! Aqueles barulhos no meio, a bateria sincopada, leva a clima de transe!  Tem algo estranho ali, a intensidade aumenta aos poucos e continuamente!
A partir daí, há alegria na última música, estranheza em Interstellar Overdrive, que se junta a The Gnome .
Há muito mais a descrever, e o lado B é mais estranho ainda! A última música que faz você voltar ao estado comum, e na última música pude descansar de meu transe criativo. Partes da música, você lembra mesmo quando não as ouve!
Até agora fico com aquele tu, du! Há muitas coisas a descrever, sensações de medo, de fascínio, louvor, alegria! As letras são misteriosas, a voz surge . Disco para toda a vida.








 

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