quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Quando Eu Ouvi o DIO Pela 1ª Vez e Pirei - Rainbow - Long Live Rock 'n' Roll


Depois de dois álbuns lançados e muito bem sucedidos, o homônimo álbum de estréia e o clássico  Rising de 1976. Chegava a hora de a banda deixar seu nome marcado definitivamente na história do rock pesado. Então em meados de 1978 é lançado o álbum Long Live Rock n’ Roll, que ajudaria a moldar o Heavy Metal como o conhecemos hoje, e na minha opnião trata - se do nascimento do que conhecemos como Heavy Metal Melódico. Da primeira formação do grupo, haviam sobrado apenas o vocalista e o guitarrista, e o ótimo Cozy Powell na bateria . Bob Daisley no baixo e Tony Carey nos teclados, aparecem como músicos contratados.


Falando do álbum propriamente dito, a abertura fica por conta da empolgante faixa-titulo, um verdadeiro hino do hard rock/metal, que ainda hoje, quase 30 anos após ser gravada, continua sendo tocada para alegria do público, pela banda solo do vocalista Ronnie James Dio. O restante do álbum mantém o alto padrão de qualidade, sempre com aquela pegada de hard rock setentista, misturado com elementos do que viria a ser chamado de power metal anos mais tarde.

Falando nisso, "Kill the King" pode ser considerada como a primeira música desse estilo, pois possui várias das características que viriam a definir o power metal, como velocidade e vocais altos, principalmente na segunda parte da música, onde o ritmo acelera um pouco e o tom do vocal aumenta bastante. Para se ter uma idéia de como essa música tem realmente a essência do power metal, procure ouvir as versões feitas pelo
Primal Fear e Stratovarius,  presente no tributo Holy Dio, e observe como a música soa natural na interpretação desses dois expoentes do estilo. Sem dizer que, se eu não estiver errado, o Rainbow foi uma das primeiras bandas a criar letras com temáticas de fantasia, tema que hoje é recorrente entre oito entre cada dez bandas de metal.
Outros destaques são: a cadenciada "Lady of the Lake"; a empolgante "The Shed (Subtle)", que convida o ouvinte a bater cabeça com seu ritmo empolgante; e a fantástica "Gates of Babylon", que com certeza deixou o virtuoso guitarrista Yngwie Malmsteen de cabelos em pé quando ele a escutou pela primeira vez, pois muitas das músicas compostas por ele lembram o estilo dessa canção, tanto que ele até chegou a gravá-la com sua banda. Fechando o álbum temos a lenta e emocional "Rainbow Eyes", que conta apenas com um belo arranjo de cordas acompanhando o vocal.

Finalizando, esse é um dos mais importantes e influentes álbuns de metal de todos os tempos. Feito por uma banda altamente azeitada,e tendo o produtor Martin Birch fincando seu nome na música pesada e dando um ótimo exemplo de como uma  gravação , mixagem , masterização deve soar num disco de heavy metal. Disco para toda a vida.








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