domingo, 18 de setembro de 2011

Discos que Marcaram a Minha Vida - Jethro Tull - Benefit - 1970


Quando tava curtindo muito o rock progressivo , e ouvi falar na banda , corri atrás de seus discos .Nesta mesma época eu ainda tinha vitrola e comprava vinis , e eis que acho o disco que logo me marcou pela capa , com bonecos dos integrantes da banda numa casa de brinquedos sendo observados pelos integrantes . Mais e o som , bom pois trata - se de um dos discos mais pesados da banda , mas tem muito de folk , rock , blues , jazz, tudo que faz parte do caldeirão de Ian Anderson e sua trupe.
Depois de uma estréia blueseira e de um excelente segundo disco, onde o folk quase que predominou, o Jethro Tull lança seu terceiro álbum que, inexplicavelmente, não teve a aceitação que merecia... Mas se trata de um disco que eu classificaria como uma espécie de jazz rock folk progressivo, mas vai além de qualquer uma dessas definições. É uma obra única, diferente de tudo que se gravou antes, e eu diria depois também.

Depois de uma estréia blueseira e de um excelente segundo disco, onde o folk quase que predominou, o Jethro Tull lança seu terceiro álbum que, inexplicavelmente, não teve a aceitação que merecia... Mas se trata de um disco que eu classificaria como uma espécie de jazz rock folk progressivo, mas vai além de qualquer uma dessas definições. É uma obra única, diferente de tudo que se gravou antes, e eu diria depois também.


With You There to Help Me – O disco abre com umas risadas que remetem o ouvinte a uma floresta de gnomos. A batalha travada entre a flauta e a guitarra é uma das coisas mais geniais que a banda já fez, e o refrão dessa música é de uma nostalgia impressionante.

Nothing to Say – Uma música simples, mas com um clima magnífico, o Ian Anderson entoa a melodia como se fosse um hino, e a guitarra do Martin Barre dá o tom melancólico que a letra sugere.

Alive and Well and Living In – Chega a hora de John Evan mostrar seu talento nas teclas. Mais uma melodia simples, mas muito eficiente.

Son – Talvez a música mais progressiva do disco, com uma mudança de andamento surpreendente, e uma letra com um sarcasmo absolutamente genial.

For Michael Collins, Jeffrey And Me – Mais uma música nostálgica, com um refrão maravilhoso que fica dias reverberando na cabeça...

To Cry You A Song – Acredito que seja a música mais famosa do disco, junto com “Teacher”, que não aparece em todas as versões. Um riff excelente é repetido do início ao fim, intercalando com várias vozes (não sei se são dos membros da banda ou só a voz do Ian Anderson amontoada sobre ela mesmo...) e com solos perfeitos do Martin Barre.

A Time For Everything? – Musica forte, pesadona, deve ter influenciado muito metaleiro por aí... Poderosas incursões de flauta também.

Inside – Extraordinária interpretação vocal de Ian Anderson, assim como da flauta. O refrão não é repetido, o que dá vontade de voltar a agulha do toca discos.

Play In Time – Mais um metalzão setentista da melhor qualidade.

Sossity: You’re A Woman – Tudo se acalma, a banda parece que senta na grama e canta uma baladinha hippie. Mas é um ótimo encerramento, o tecladinho acompanha o vocal emocionado de Ian Anderson perfeitamente.

Benefit” não é um disco difícil, pelo contrário, é bastante gostável até. Melodias simples, sem exageros, letras acessíveis, algo filosóficas, mas muito assimiláveis. Na minha opinião, um disco perfeito, daqueles pra se ouvir do princípio ao fim. Compre o seu .















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